Inicio hoje o quadro Caminho Espiritual.
A cada semana teremos a companhia de uma pessoa que deixou um rastro de luz para a humanidade.
Quem nos indicará o caminho, ao longo desses dias, é Madre Teresa.
Avancemos.
Pe. Adriano Pires
Inicio hoje o quadro Caminho Espiritual.
A cada semana teremos a companhia de uma pessoa que deixou um rastro de luz para a humanidade.
Quem nos indicará o caminho, ao longo desses dias, é Madre Teresa.
Avancemos.
Pe. Adriano Pires
Brasília, 1º de Agosto de 2014.
Caros párocos e demais responsáveis pela evangelização da juventude no Brasil.
“Todos aqueles que ouviam o menino ficavam maravilhados
com sua inteligência e suas respostas.” (Lc 2,47)
Em diversas partes, as Sagradas Escrituras nos mostram a força da presença de Jesus que“ensinava como alguém que tem autoridade, e não como os escribas e fariseus” (Mt 7,28)! Ensinar “com autoridade” é falar com convicção e coerência. Estes dois elementos são essenciais e complementares. As verdades ensinadas e defendidas só são escutadas com respeito, quando aquele que fala empenha-se em viver aquilo que prega. Por outro lado, este testemunho de vida necessita de fundamentação sólida para ser mais incisivo e duradouro na vida das pessoas.
Entramos no mês de agosto, mês vocacional. É um momento bem propício para revisarmos a vivência de nossa vocação. Ao escutar a voz de Deus que nos chama para um determinado estado de vida e para um serviço qualificado à humanidade, nos sentimos convocados a fortalecer nossas convicções e a ser mais coerentes.
Somos tentados e pressionados por todos os lados e o desafio de viver com coerência a vocação cristã nos impõe aprofundamento da nossa fé. Dentro e fora de nós existem forças que nos obrigam às decisões. Ao lado de nossa tendência de comodismo e fuga, encontra-se uma cultura que avança em diversos aspectos questionando-nos constantemente sobre os fundamentos de nossa fé.
Articular fé e razão se torna, portanto, um imperativo em nossa vocação de discípulos missionários de Cristo. Estamos convencidos de que o processo de amadurecimento da fé exige raízes que lhe garantam consistência, caso contrário estará fadada a se esvaziar diante das crises e dos questionamentos que os dias atuais se nos impõem. Assim, também, a Igreja não admite uma intelectualidade desconectada das outras dimensões da vida humana, inclusive da dimensão religiosa. O ser humano é belo quando considerado em sua totalidade!
Mais do que nunca, a Igreja está sendo chamada a entrar no mundo acadêmico e universitário e exercer sua vocação na história de iluminar a vida, defender os princípios que a dignificam e defendê-la de ideologias relativistas, discriminatórias, manipuladoras, tendenciosas, reducionistas. “À medida que avança o processo de escolaridade, em especial na fase universitária, os jovens se fascinam pela racionalidade das ciências e tecnologias, pela eficiência e organização da sociedade produtiva e do mercado, pelo compromisso com a transformação social, de tal forma que sua fé pode entrar, em alguns casos, em conflito com a razão; mas pode, também, amadurecer com a contribuição dessa razão. A ação pastoral deve favorecer a base intelectual da sua fé para que saibam se mover de maneira crítica dentro do mundo intelectual, acompanhados de vida cristã autêntica para que possam atuar responsavelmente no mundo do qual fazem parte.” (Doc. 85 CNBB, 219)
O Encontro de Revitalização da Pastoral Juvenil no Brasil, acontecido em dezembro passado à luz do Documento 85 da CNBB, ao refletir sobre a 7a. Linha de Ação – DIÁLOGO FÉ E RAZÃO – definiu, assim, para os próximos anos, as duas PISTAS DE AÇÃO:
1. criar espaço de diálogo sobre o tema fé-razão nas comunidades e no mundo acadêmico;
2. fomentar o Setor Universidades, articulando as diferentes experiências já existentes.
Nessas prioridades, notamos o pedido para que este diálogo aconteça tanto nos ambientes eclesiais quanto na universidade, por meio da força conjunta das experiências que já existem. Ao contemplar nossos universitários que estão presentes em nossas Comunidades, sentimo-nos responsáveis por auxiliá-los a valorizar a razão para amadurecer a fé; já nos ambientes universitários somos convocados a mostrar que a fé só tem a somar com as reflexões acadêmicas. Mesmo quando estas são questionadas pela fé, percebemos nisso um contributo significativo e não um empecilho para o desenvolvimento e o progresso, afinal de contas a religiosidade é uma das dimensões intrínsecas ao ser humano.
A Igreja pode ousar mais na missão no mundo da cultura. Tanto a Universidade quanto as escolas de Ensino Médio estão, em muitos lugares, carentes da presença da Igreja em sua missão de educadora. Eis algumas sugestões que poderiam fazer a diferença nestes ambientes:
1) reunir periodicamente os jovens universitários que frequentam as celebrações eucarísticas paroquiais e, por meio do acompanhamento de um casal designado para isto, auxiliá-los no exercício do diálogo fé-razão, capacitando-os como especiais protagonistas cristãos em suas próprias universidades;
2) motivar os jovens mais engajados da paróquia a exercitarem a cultura da acolhida e do encontro, organizando uma espécie de “plantão universitário” na paróquia para atender e orientar os jovens que chegam de outras cidades e buscam informações, hospedagem, orientação espiritual;
3) divulgar os documentos e mensagens da Igreja que versam sobre diversas áreas socioculturais, facilitar sua aquisição e incentivar a leitura, principalmente entre os jovens, para que tomem consciência da posição católica frente a todos os campos que atingem a vida da pessoa humana;
4) criar, a partir dos próprios universitários engajados na paróquia, subsídios práticos(folders, spots, vídeos, etc.) sobre os conteúdos fundamentais da Doutrina Social da Igreja para serem divulgados de maneira rápida nos ambientes eclesiais e universitários, bem como pelas redes sociais;
5) promover fóruns e seminários nos estabelecimentos de ensino superior localizados no território paroquial, contribuindo com aprofundamento de temas mais polêmicos com relação à bioética, política, economia, cidadania, sexualidade, etc.;
6) visitar periodicamente as universidades e escolas presentes no território paroquial, criando vínculos e oferecendo assistência religiosa e serviços pastorais, como missas, sacramentos, palestras, grupos bíblicos, bênçãos, ensino religioso, iniciativas ecumênicas, homenagens em dias festivos, atendimentos, etc.;
7) descobrir os professores universitários que frequentam regularmente a paróquia e recolher suas sugestões de como a Igreja poderia se fazer mais presente nos ambientes acadêmicos, contribuindo, assim, com a qualidade da cultura, da formação, das reflexões, etc.;
8) promover e/ou acompanhar a pastoral nas universidades presentes no território paroquial, segundo os documentos e as orientações da Comissão Episcopal Pastoral para a Cultura e Educação, Setor Universidades, da CNBB;
9) solicitar às universidades para que incentivem e organizem grupos de alunos estagiários e voluntários para realizarem projetos sociais nas áreas mais carentes do território paroquial;
10) incentivar a organização da Pastoral da Juventude Estudantil (PJE) nas Escolas de Ensino Médio e a celebração da Semana do Estudante (5 a 11 de agosto), segundo as orientações contidas no site www.pjebr.org.
A edificação do Reino pela Igreja e a construção de um mundo novo, pela sociedade, falam a mesma linguagem quando possuem os mesmos ideais de vida plena para a pessoa humana e para o bem comum. Fé e razão, religião e ciência, são elementos intrinsecamente ligados. Alguns temas comuns avançam quando se somam a força da razão e o valor da fé: democracia, diálogo, felicidade, transparência, direitos individuais, liberdade, justiça, igualdade, respeito, vida plena para todos. “A Igreja continua profundamente convencida de que fé e razão se ajudam mutuamente, exercendo, uma em prol da outra, a função tanto de discernimento crítico e purificador como de estímulo para progredir na investigação e no aprofundamento” (Fides et Ratio, 100).
Peçamos a intercessão de Nossa Senhora para que nos sintamos cada vez mais missionários de uma Igreja edificada na história para exercer sua missão delicada e primordial de educadora de valores e defensora da vida das pessoas.
Com estima e agradecido por tudo aquilo que sua paróquia e estruturas já têm feito a favor dos jovens universitários e das instituições acadêmicas aos seus cuidados, abraço-os a todos com minhas orações.
Dom Eduardo Pinheiro da Silva, sdb
Presidente da Comissão Episcopal Pastoral para a Juventude da CNBB
O Dia Nacional da Juventude (DNJ) será celebrado oficialmente no terceiro domingo de outubro. Com o tema “Feitos para sermos livres, não escravos” (CAPYM, 430) e a iluminação bíblica “Eis o que diz o Senhor: Praticai o direito e a justiça, e livrai o oprimido das mãos do opressor” (Jr 22, 3a), a celebração quer dar continuidade ao trabalho da Campanha da Fraternidade deste ano. Desde já, a Comissão para a Juventude sugere que os jovens se preparem para o evento. A comissão propõe um caminho a ser seguido, que vai desde a Jornada Diocesana da Juventude, que ocorreu em maio, até o DNJ. Esse processo quer proporcionar a unidade de todos os grupos em vista do fortalecimento da missão, levando os jovens a dar uma continuidade no trabalho de Evangelização (foto).
Para o assessor da Comissão para a Juventude, da CNBB, padre Antônio Ramos, o caminho missionário quer dar continuidade às ações, para que não haja atividades desconexas. Se você quer entender melhor como é o caminho de preparação proposto pela comissão, confira este vídeo:
Faça o download da carta aos jovens, assessores e pessoas dedicadas à evangelização juvenilaqui.
Cracóvia (RV) – Foi divulgada nesta quinta-feira, 3 de julho, a logomarca da JMJ Cracóvia 2016.
A logo é composta por três cores: azul, vermelho e amarelo que se referem ao tema da JMJ: “Bem-aventurados os misericordiosos, pois obterão misericórdia” (Mt 5,7). A gráfica da logo representa o formato geográfico da Polônia, com uma cruz que retrata Jesus Cristo, centro do encontro.
Os raios da Divina Misericórdia saem da cruz, com as mesmas cores e formas da pintura “Jesus confio em Ti”, realizada por pedido de Jesus quando de Sua aparição à Santa Faustina Kowalska.
Cracóvia é assinalada com um ponto circular que representa também os jovens e que foi usado muitas vezes com o mesmo significado nas logos das JMJ anteriores. A JMJ Cracóvia 2016 será realizada de 26 e 31 de julho de 2016. A chegada do Papa Francisco está prevista para o dia 28.
Rafael Belincanta conversou com o Padre João Chagas, do Pontifício Conselho para os Leigos, sobre a escolha da logo:
(RB)
Texto proveniente da página http://pt.radiovaticana.va/bra/articolo.asp?c=811093
do site da Rádio Vaticano
Para trabalhar o tema “A alegria do Evangelho e a dimensão ministerial da missão”, o Centro Cultural Missionário (CCM) de Brasília, em parceria com a Comissão Episcopal Pastoral para os Ministérios Ordenados e a Vida Consagrada e as Pontifícias Obras Missionárias (POM), realiza a 7ª Formação Missionária para seminaristas e jovens presbíteros (Formise). O curso teve início no dia 29 de junho, e se estende até o dia 5 de julho, e conta com a participação de religiosos de diversas regiões do Brasil.
Redescobrir a missão à luz do ministério ordenado, aprimorar o estudo da teologia e da espiritualidade da missão e fortalecer a consciência missionária num horizonte universal são alguns dos objetivos do curso, que visa, também, intensificar a articulação dos seminaristas por meio dos Conselhos Missionários de Seminários (Comise).
A programação inclui reflexões sobre a dimensão ministerial da Missão, o missionário presbítero ministro da Palavra, da Liturgia, da caridade e ministro Ad Gentes além-fronteiras.
O arcebispo de Palmas (TO) e presidente da Comissão Episcopal Pastoral para os Ministérios Ordenados e a Vida Consagrada da CNBB, dom Pedro Brito Guimarães, abriu o estudo da manhã do dia 30 com o tema “Viver a Missão presbiteral anunciando a alegria do Evangelho”.
Dom Pedro falou do presbítero como homem da alegria e da esperança. “O presbítero, como discípulo de Jesus, tem a sagrada obrigação de irradiar para o mundo a alegria do Cristo ressuscitado. A alegria deve ser o distintivo de toda a vida do presbítero: quando anuncia o Evangelho, quando trabalha no atendimento ao povo, quando visita as famílias, quando celebra a Eucaristia e administra os demais sacramentos”, disse.
Segundo o arcebispo, o segredo da vida presbiteral está em seguir e servir a Jesus. “É esta motivação que dá sentido a uma verdadeira vocação. A perseverança de um presbítero na missão depende da contínua adesão ao estilo de vida missionária de Jesus”, afirmou.
Para o secretário executivo do CCM, padre Estêvão Raschietti, “a iniciativa do curso surge como um estímulo para que aconteça efetivamente uma formação missionária mais aprofundada nos seminários do Brasil, em vista de realizar o 2º Congresso Missionário Nacional de Seminaristas previsto para julho de 2015”.
O bispo auxiliar de Campo Grande (MS) e presidente da Comissão Episcopal Pastoral para a Juventude da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), dom Eduardo Pinheiro da Silva, em sua carta mensal sobre a evangelização da juventude, convida a Igreja a comemorar um ano da realização da Jornada Mundial da Juventude (JMJ) Rio2013. O bispo também destaca a necessidade do acompanhamento aos jovens, feito por adultos, chamado de ministério da assessoria. Ele lembra que esta é uma das urgências apontadas no Encontro de Revitalização da Pastoral Juvenil no Brasil, que aconteceu em dezembro de 2013. Dom Eduardo dá sugestões para suprir a carência na “quantidade e na qualidade” de acompanhantes e de assessores. “O clamor dos jovens por assessoria não pode ser mais ignorado ou minimizado. Que o nosso amor afetivo a eles potencialize nosso amor efetivo, encontrando soluções criativas para atender a esta urgência!”, alerta. Confira o texto na íntegra:
Caros párocos e demais responsáveis pela evangelização da juventude no Brasil
“Enquanto conversavam e discutiam,
o próprio Jesus se aproximou e começou a caminhar com eles.”
(Lc 24,15)
Somos, hoje, estes “discípulos de Emaús” do Evangelho de Lucas, alcançados diariamente pelo Senhor que nos orienta e nos fortalece no caminho… e no caminhar! É o Mestre que vem ao encontro da realidade dos seus discípulos, como fiel Acompanhante e exímio Assessor! Revigora nossas forças e nos enche de alegria, como fez ao nos proporcionar a JMJ Rio 2013, cuja festa de um ano celebramos neste mês de julho.
Elevamos aos céus uma grande Ação de Graças pelos frutos que a Jornada nos tem, ainda hoje, nos proporcionado: são inúmeros, como “as areias das praias do mar” (Gn 22,17)! Parabéns a todos aqueles, adultos e jovens, que não só acreditaram e se envolveram com este presente de Deus, mas aproveitaram para renovar seu amor à Igreja e seu compromisso pela causa juvenil.
O entusiasmo de muitos jovens nestes últimos tempos tem gritado aos nossos ouvidos, suplicando-nos a existência de mais adultos capacitados para acompanhá-los em sua busca de crescimento como discípulos missionários de Jesus Cristo. Eles, também, são aqueles “discípulos de Emaús” abertos a nós, adultos, que aceitamos ser embaixadores do Ressuscitado em suas vidas.
Vamos festejar este 1º ano de Jornada (cf. sugestão no site http://www.jovensconectados.org.br) comprometendo-nos a encontrar e capacitar mais adultos para o ministério da assessoria! Estamos convictos de que “na evangelização da juventude a assessoria deve constituir uma preocupação cuidadosa por parte de toda a Igreja, em todos os níveis”, mas é lamentável constatar que “a dificuldade principal para evangelizar as novas gerações” tem sido “a falta de pessoas com perfil adequado para este ministério. […] Chama atenção a ausência de padres que abracem um trabalho de acompanhamento sistemático dos jovens. Os religiosos e leigos também estão muito distantes.” E queremos mais: queremos “resgatar no coração de todos a paixão pela juventude” (Doc 85, nos 203-205)! Quando uma pessoa, um ministro de Deus, um consagrado está apaixonado pelos jovens, ele é capaz de investir, de descobrir novos caminhos, de orientar com competência a vida das novas gerações a ele confiadas. Sem esta “paixão” não há solução! Em grande parte, a causa dos problemas dos jovens não está nos próprios jovens. Está em nós e em nossas estruturas que não os acompanham adequadamente nem valorizam seu protagonismo juvenil.
O Encontro de Revitalização da Pastoral Juvenil no Brasil, acontecido em dezembro passado à luz do Documento 85 da CNBB, destacou a 6ª. Linha de Ação – MINISTÉRIO DA ASSESSORIA – como uma de suas urgências pastorais. E definiu, assim, para os próximos anos, as duas PISTAS DE AÇÃO:
Estas duas urgências nos chamam a atenção tanto para a capacitação dos vários assessores já existentes, quanto para a descoberta de novos adultos com perfil para esta missão. Onde já existam pessoas envolvidas neste serviço é necessário criar situação de encontro entre elas para a melhoria deste trabalho eclesial. Onde isto ainda não acontece, é necessário um posicionamento mais consciente e concreto que garanta convites explícitos e envolvimento de outras pessoas mais liberadas. O clamor dos jovens por assessoria não pode ser mais ignorado ou minimizado. Que o nosso amor afetivo a eles potencialize nosso amor efetivo, encontrando soluções criativas para atender a esta urgência!
Será que ainda não estamos suficientemente sensíveis aos sinais esperançosos de nossos jovens? Temos menosprezado a força juvenil diante dos desafios desta mudança de época? Os sinais dos tempos trazidos de maneira intensa pelos jovens são acolhidos e refletidos em nossos ambientes paroquiais e espaços comunitários? O distanciamento de tantos jovens que já estiveram conosco um dia (grupos, movimentos, catequese) não têm mais nos incomodado? Aos que têm apostado na juventude a Igreja agradece: “Obrigado aos irmãos bispos, aos sacerdotes, aos seminaristas, às pessoas consagradas e aos fiéis leigos que acompanham aos jovens (…) em sua peregrinação a Jesus”(Francisco, JMJ Rio, 25/07/2013).
Há tantas coisas que podemos fazer para suprir a carência na quantidade e na qualidade de acompanhantes e de assessores das novas gerações! Eis algumas sugestões:
1) definir em cada paróquia um casal (adulto ou jovem-adulto) que se responsabilize de maneira prioritária pela evangelização da juventude local;
2) promover anualmente um encontro dos responsáveis paroquiais das juventudes: assessores, catequistas, educadores, consagrados/as, pais e adultos ligados à Pastoral Familiar, Pastoral da Educação, Pastoral Vocacional, etc.;
3) criar e acompanhar a rede de assessores de jovens, para um melhor serviço a eles;
4) averiguar se os adultos que acompanham os jovens estão capacitados em: processo de educação na fé, projetos pessoais e grupais, cultura juvenil, espiritualidade, teologia etc.;
5) repassar material específico para a formação dos adultos, como, por exemplo os publicados pela CNBB: Documento 85, Estudos 76, Estudos 103, “Aos Jovens com Afeto”, Texto-base da CF 2013,“Civilização do Amor – projeto e missão” (CELAM);
6) investir nos assessores para que participem dos espaços formativos oferecidos pela CNBB (Curso EAD de Capacitação para Acompanhantes de Adolescentes e Jovens: www.eadseculo21.org.br/ead ; Capacitação de Assessores: http://www.jovensconectados.org.br) e por aqueles Centros e Institutos que servem à Igreja nesta missão;
7) garantir que em cada grupo, movimento, atividade juvenil haja sempre a presença acolhedora, educativa e capacitada de assessores adultos;
8) descobrir e convidar novos assessores para exercerem este delicado e urgente ministério junto aos jovens e aos seus grupos;
9) liberar os assessores de jovens de outros encargos na paróquia;
10) garantir a estabilidade do assessor escolhido bem como a sua substituição periódica, evitando, com isto, tanto as mudanças frequentes, quanto a permanência por longo tempo.
Assessorados por Deus que prometeu estar conosco “até o fim dos tempos” (Mt 28,20), sintamo-nos comprometidos com a qualidade de vida de nossos jovens. Peçamos, portanto, ao Espírito Santo, sabedoria, ternura e criatividade aos pais junto aos seus filhos, aos professores com seus alunos, aos catequistas no meio dos catequizandos, aos párocos e consagrados entre os jovens.
Maria, que acompanhou do começo ao fim seu Filho, nos ensine, no meio dos jovens, a acolhê-los por vocação, a abraçá-los com carinho, a atendê-los em suas necessidades, a preocuparmo-nos quando eles ignoram nossos cuidados, a provocá-los à maturidade da missão, a acompanhá-los em sua via-sacra cotidiana, a chorar suas dores e sua morte, a permanecer fiel a eles mesmo quando não sabemos o que fazer aos pés da cruz, a acreditar em seus sonhos de vida nova e na sua capacidade de transformação.
Grande abraço, queridos apaixonados e apaixonadas pela nossa juventude!
Dom Eduardo Pinheiro da Silva, sdb
Presidente da Comissão Episcopal Pastoral para a Juventude da CNBB
Foi divulgada, ontem, dia 20, a lista com os nomes dos jovens selecionados para a primeira Missão Jovem na Amazônia, que acontecerá de 31 de novembro a 15 de dezembro, nas dioceses de Borba (AM), Coari (AM), Parintins (AM) e Roraima (RR). A experiência missionária é organizada pelas Comissões Episcopais para a Juventude, Amazônia, Ação Missionária e Missão Continental da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), em parceria com as Pontifícias Obras Missionárias (POM).
De acordo com a equipe organizadora, os selecionados devem aguardar o contato por meio do e-mail cadastrado no ato da inscrição. No caso de desistências, jovens inscritos durante o prazo serão substituídos.
O site Jovens Conectados, da Comissão Episcopal para a Juventude, recebeu cerca de 2800 inscrições.
A organização da primeira Missão Jovem na Amazônia saudou os que não foram selecionados pedindo que o espírito missionário não se perca. “Agradecemos mais uma vez a disponibilidade e desejamos que não deixem que o espírito missionário que despertou agora se perca, pois Cristo chama todos a segui-lo, assumindo Seu estilo de vida, para transformar a história em reino de esperança, de amor, de justiça”, escrevem os organizadores.
Confira a lista dos jovens selecionados para a primeira Missão Jovem na Amazônia http://www.cnbb.org.br/comissoes-episcopais-1/juventude-1/14444-divulgada-lista-com-jovens-que-participarao-de-missao-na-amazonia
Dom Anuar Battisti
Arcebispo de Maringá (PR)
No trabalho com a juventude percebe-se uma grande atração pela novidade. A rotina e a mesmice não atraem a atenção e nem mesmo fazem os jovens sair da mesmice e da rotina em que vivem.
Não querem a novidade pela novidade e sim a novidade que leva ao compromisso carregado de desafios. Ao lado da busca do novo também existe uma grande tentação em permanecer no imediato, no prazeroso, fugaz, momentâneo.
A paciência em esperar, crescer e ver os frutos do trabalho, parece impossível, porque a velocidade da técnica faz com que tudo seja imediato. O mundo da juventude hoje é o mundo do transitório, do aqui e agora, do momentâneo, por isso as palavras “permanente”, “para sempre”, “por toda a vida” assustam e causa medo.
Nessa última sexta-feira (23) vivemos um fato histórico em nossa Arquidiocese. Quatro jovens assumiram para sempre o compromisso de doar a própria vida para servir. Na entrega total a exemplo de Jesus e Bom Pastor, se prepararam durante sete anos de estudos, experiências pastorais, convivência em comunidade, para dar um sim definitivo na vida consagrada.
Esses jovens vieram das famílias, famílias com todas as alegrias e tristezas, formam educados nos ambientes normais, viveram e se integraram nas comunidades paroquiais e nestes ambientes sentiram o chamado.
A resposta foi construída a cada etapa da formação, entre dúvidas e certezas, entre o medo e a beleza do ministério, foram capazes de chegar e ao mesmo tempo sair em missão, para servir e dar a vida para sempre.
Jovens, não tenham medo de fazer escolhas definitivas! Também para formar uma família, é preciso ter coragem. Mais do que nunca a falta de fidelidade é o que mais ameaça a vida a dois.
O Papa Francisco dizia aos jovens: “O matrimônio é uma verdadeira vocação, assim como o sacerdócio e a vida religiosa. Dois cristãos que se casam reconheceram em sua história de amor o chamado do Senhor, a vocação a se tornarem de dois, homem e mulher, uma só carne, uma só vida. O Sacramento do Matrimônio envolve esse amor com a graça de Deus, enraíza essa união no próprio Deus.”
A complexidade do mundo moderno, marcadamente voltada para satisfazer o indivíduo, e a sua privacidade, os seus gostos e desejos, descarta em segundo ou terceiro plano a necessidade de ser feliz fazendo o outro feliz antes de tudo.
Na vocação presbiteral, como na vocação matrimonial, o fundamental está em amar e dar a vida. É uma entrega para ser mais, doando. O meu senhor é o outro; o dono da minha vida é alguém pelo qual decidi doar a vida.
Nesta perspectiva está o sentido de uma escolha definitiva. O “eu” deu lugar para ao “tu” e na medida que este compromisso se trona realidade, encontra-se o sentido de ter deixado tudo.
O Consagrado e a consagrada são pessoas que vivem aqui o eterno. A experiência do paraíso, não é outra coisa do que viver para sempre a reciprocidade de amar e ser amado, sem esperar nada em troca. Tanto o casado como o consagrado pode antecipar, aqui e agora a experiência do céu.
A Igreja que está em Maringá, louva e agradece a Deus pelo chamado destes quatro jovens, que souberam reconhecer a voz interior e responder com coragem e generosidade. Ao mesmo tempo vamos continuar rezando como Jesus pediu: “Enviai, Senhor, operários a Vossa messe, pois a messe é grande e os operários são poucos” (Mt 9,37). Rezemos e muito, pelas vocações e pelas famílias, principalmente pela perseverança de todos nós até o fim. Deus abençoe você e sua família!